Constanza Ceruti é uma Antropóloga e Montanhista Argentina. Após se ter formado em Antropologia na Universidade de Buenos Aires em 1996, fez o doutoramento na Universidade de Cuyo (Mendoza) em 2001. Certuti tornou-se especialista nos campos de arqueologia em altitute e antropologia de montanhas sagradas. É investigadora no National Council for the Scientific Research (CONICET) na Argentina, e professora na Universidade Católica de Salta, assim como fundadora e diretora do Institute of High Mountain Research na mesma universidade. Ceruti já subiu mais de 100 montanhas acima dos 5000 metros em contexto de investigação arqueológica, e já esteve nos pontos mais altos de locais como o Ecuador, Bolivia, Peru, Chile, Argentina,Mexico e Nepal.
É autora de centenas de artigos científicos e cerca de 20 livros.
No topo do vulcão Llullaillaco, Ceruti marcou presença na descoberta de três das melhor preservadas múmias do mundo, juntamente com várias estátuas e objetos de ouro, prata e ainda artefactos Incas. Depois de coordenar diversos estudos científicos sobre múmias e artefactos durante 6 anos, a autora lançou um livro sobre rituais Inca e as montanhas sagradas, publicado pelo Cotsen Institute of Archaeology (UCLA).
A Universidade de Buenos Aires premiou-a com uma medalha deoOuro, e os seus feitos ao nível do montanhismo foram igualmente reconhecidos com a mais alta condecoração do Excército Nacional da Argentina, dada pela primeira vez a uma mulher. Em 2005 tornou-se exploradora emergente na sociedade da National Geographic, e em 2016 foi uma das poucas condecoradas na cerimónia de prémios do Princípe das Asturias. Depois disso, numa sequência de prémios e condecorações, em 2009 foi oradora convidada para o encontro mundial da TED, em Oxford, e em 2011, depois de condecorada pelas autoridades do país Basco, foi convidada a lecionar em Harvard. Ainda este ano (2017), foi galarduada com a medalha de ouro da Sociedade Internacional de Mulheres Geógrafas.